a arte da redação fantasma

O que é um ghost writer?

Desde logo, achamos que é preciso cautela na tradução do termo. Muitos traduzem apressadamente como «escritor fantasma». Pensamos, porém, que não se trata propriamente de um escritor, que será writer na sua menos nobre mas não menos valorosa função técnica; e não literária. Um escritor é alguém de um campeonato superior ao nosso, que nem sequer queremos disputar.

Levamos os livros e a enorme função de escritor muito a sério e preferimos chamar ao que fazemos designações como redator fantasma, consultor redatorial e editorial ou mesmo editor. Tudo fantasmagórico, sim. Mas qualquer coisa menos escritor. Entre um escritor e um redator vai a distância entre um bom pedreiro e um arquitecto. E nós preferimos ser honestos: somos excelentes pedreiros, e temos a noção romântica que um bom escritor não se deve vender. Por isso, escrevemos bem mas não somos líricos…

Ainda que também o saibamos ser.

É esse o nosso entendimento básico do que significa em português o ghost writing, são os termos básicos de um serviço que também prestamos. Serviço prestado, não criação. O ghost writing é um serviço técnico de escrita, de investigação, entrevista e redação, revisão e edição, que significa preparar para publicação. Mas nem é jornalismo, nem é literatura.

Por definição e defeito ou feitio contratual, um ghost writer nunca é um autor. É, aliás, alguém que expressamente prescinde dos direitos de autoria; e constitui uma mera peça no processo de criação.

Um ghost writer dá voz a quem dela precisa em forma de livro. Transformamos, salvo seja, um gago num cantor lírico.

Somos personal trainers do verbo. Também ensinamos, mas sobretudo ajudamos a escrever.

Contacte-nos e saiba mais: companhiadapalavra@gmail.com